Google Translate

Esta imagem tem um link para o Catecismo da Igreja Católica - Vaticano
“A Palavra de Deus, a liturgia da Igreja, as virtudes da fé,
da esperança e da caridade são fontes da oração.” (Catecismo)
Vá à Missa. Leia a Bíblia e reze o Terço!
Deus te abençõe. Amém.


«És grande, Senhor, e digno de todo o louvor [...]. Fizeste-nos para Ti e o nosso coração não descansa enquanto não repousar em Ti» ( S. Agostinho ).
O DESEJO DE DEUS: "O desejo de Deus é um sentimento inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus. Deus não cessa de atrair o homem para Si e só em Deus é que o homem encontra a verdade e a felicidade que procura sem descanso:" (Catecismo - 1ª Parte 1ª Secção 1º Capítulo - 27)
O QUE É A ORAÇÃO? "Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria." (Catecismo - 4ª Parte 1º Secção - 2558)
Quais as características da fé? "A Fé, dom gratuito de Deus e acessível a quantos a pedem humildemente, é uma virtude sobrenatural necessária para a salvação. O acto de fé é um acto humano, isto é, um acto da inteligência do homem que, sob decisão da vontade movida por Deus, dá livremente o seu assentimento à verdade divina. Além disso, a fé é certa porque fundada sobre a Palavra de Deus; é operante «por meio da caridade» (Gal 5,6); é em contínuo crescimento, graças, em especial, à escuta da Palavra de Deus e à oração. Ela faz-nos saborear, de antemão, a alegria celeste." (Catecismo - 1ª Parte 3º Capítulo - 153-165;179-180;183-184)
O que é que Deus revela ao homem? Deus revela-se ao homem, na sua bondade e sabedoria. Mediante acontecimentos e palavras, Deus revela-se a Si mesmo e ao seu desígnio de benevolência, que Ele, desde a eternidade, preestabeleceu em Cristo a favor dos homens. Tal desígnio consiste em fazer participar, pela graça do Espírito Santo, todos os homens na vida divina, como seus filhos adoptivos no seu único Filho. (Catecismo - 1ª Parte 1ª Secção 2º Capítulo - 50-53;68-69)

10 MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS

Breve histórico




Decálogo Durante o reinado de Ramsés II, Moisés leva os hebreus para fora do Egito (entre os anos de 1292 - 1225 a.c. ). Os Hebreus, estabelecidos no delta do Nilo, depois da morte de José, tiveram que suportar o jugo dos egípcios. Deus chama Moisés e revela-se a ele primeiro na sarça ardente, chamando-o a uma grandiosa missão, ou seja, libertar o povo eleito da escravidão. Moisés torna-se chefe do povo oprimido e combate, sob a guia divina, os poderes do mundo. Depois de ter libertado o seu povo, Deus o conduziu através das águas (travessia do Mar Vermelho) e através do deserto. No monte Sinai, Deus proclama a aliança com seu povo: "Se obedecerdes à minha voz e guardardes a minha aliança, sereis, entre todos os povos, o meu povo em particular.... Sereis uma nação consagrada" (ÊX 19, 5-6). Ali, Moisés recebe as Tábuas da Lei (Decálogo), que foram escritos com o próprio dedo de Deus: "Tendo o Senhor acabado de falar a Moisés sobre o monte Sinai, entregou-lhe as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus" (ÊX 31, 18). Entretanto, o povo, vendo que Moisés tardava em descer a montanha, fraco e incrédulo, fez para sua imagem um bezerro de ouro, usando os brincos dos homens e mulheres, que foram fundidos e moldados naquela forma. Construíram um altar e passaram a adorá-lo.
O Senhor então disse à Moisés: "Vai, desce, porque se corrompeu o povo que tiraste do Egito" (ÊX 32, 7). Moisés cumpriu a ordem e ao ver o bezerro de ouro, com grande cólera arrojou de suas mãos as tábuas e quebrou-as aos pés da montanha. Conclamou o povo dizendo: "Vinde a mim todos os que são pelo Senhor". Todos os filhos de Levi juntaram-se em torno dele. Mandou que rodeassem o acampamento e matassem todos os parentes corrompidos. Eles cumpriram a ordem de Moisés e naquele dia cerca de três mil homens pereceram à espada. Moisés disse: "Vou subir hoje ao Senhor; talvez obtenha o perdão da vossa culpa". Subindo ao monte, Moisés ouve de Deus diversas admoestações dirigidas ao povo de cerviz dura. Os israelitas, ouvindo as palavras retransmitidas por Moisés, puseram-se a chorar e arrependidos, despojaram-se de seus enfeites. O Senhor disse à Moisés: "Talha duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras: escreverei nelas as palavras que se encontram nas primeiras que quebraste" E assim foi feito. Moisés ficou junto do Senhor quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água. E o Senhor escreveu nas tábuas o texto da aliança, as dez palavras:








I - Amar a Deus sobre todas as coisas (*)
II - Não tomar Seu Santo Nome em vão
III - Guardar Domingos e dias santificados (*)
IV - Honrar pai e mãe
V - Não matar
VI - Não pecar contra a castidade
VII - Não furtar
VIII - Não levantar falso testemunho
IX - Não desejar a mulher do próximo
X - Não cobiçar as coisas alheias





(*) OBSERVAÇÕES
A observância do Domingo como o dia consagrado ao Senhor, encontra suas origens proféticas já no Antigo Testamento quanto à abolição do Sábado e, no Novo Testamento, quanto à sua instituição:
Profecia da abolição do Sábado - "Castigo aos Judeus"
A queda do Sábado encontra-se prescrita na profecia feita por Deus ao povo judeu, dizendo-lhe que repudiando-o, havia de tirar-lhe o Sábado: "E farei cessar todos os seus cânticos de alegria, os seus dias solenes, as suas luas novas (pelas quais mediam o tempo), o seu sábado e todas as festas do ano." Isto consta no Livro de Oséias, capítulo 2 - versículo 13, intitulado de "castigo da esposa infiel" (*). A esposa infiel do Antigo Testamento são os judeus, que não aceitariam Jesus Cristo como o Messias - "Veio para o que era seu e os seus não o receberam" (Jo 1, 11). A esposa de Cristo, agora, é a Igreja Católica, edificada sobre Rocha firme: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 18) .
* Profecia da conversão - Ainda no Livro de Ozéias, capítulo 3, versículo 5, está prescrita a conversão dos Judeus ao catolicismo: "Depois disso os filhos de Israel voltarão a buscar o Senhor seu Deus, e Davi, seu rei; recorrerão comovidos ao Senhor e à sua bondade no final dos tempos". Conversão também correlatada por São Paulo (Romanos 11, 25-31) e por São João (Apocalipse 3, 9).
A instituição do Domingo como o "Dia do Senhor"
A transferência do Sábado para o Domingo é evidente no Novo Testamento. Jesus Ressuscitou no "primeiro dia da semana", ou seja, num Domingo, após manifestar-se às Santas Mulheres e pessoalmente à Maria Madalena (em Mt 28, 1; Mc. 16, 2-9; Lc 24, 1 e Jo 20, 19). Apareceu em seguida aos discípulos de Emaús e com eles celebrou a Eucaristia, quando se lhes abriu os olhos e o reconheceram (Lc 24, 30). E ainda no Domingo soprou sobre os Apóstolos e instituiu o Sacramento da confissão (Jo 20, 22 - 23). Os Apóstolos se reuniam no Domingo para celebrar a Eucaristia (At 20, 7) e, sobre a questão das coletas na Igreja, São Paulo pede que seja feita aos Domingos (I Cor, 16, 1-2)
"Ora, no primeiro dia da semana, estávamos reunidos para o partir do pão e Paulo falava com eles."
A relevância dos fatos que sucederam a Ressurreição de Cristo é imperiosa aos Apóstolos, que assimilaram a herança do sétimo dia - do sabbat, estabelecendo, por prescrição divina, o Domingo como o seu dia de reunião, de celebração da Eucaristia e, mais tarde, do descanso festivo. Não só as missas, mas outras celebrações e reuniões dos cristãos, eram realizadas nos Domingos. "Desde os tempos apostólicos até os dias atuais, isto perpetuou-se em toda a Igreja como estrutura fundamental da celebração Eucarística", nos diz o Papa Bento XVI.
Quanto à observância do Sábado, Jesus é enfático e retruca veementemente com os fariseus: "o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado" e ainda "o Filho do homem é Senhor também do Sábado" (Mc 2, 23). Portanto, o cumprimento das Escrituras a que Jesus se refere: "Não julgueis que vim destruir a lei ou os profetas; não os vim destruir, mas sim para os cumprir" (Mt 5, 17) , confere as credenciais de quem foi anunciado pelos profetas, consequentemente, o pleno cumprimento das Escrituras em relação à queda do sábado. Ao edificar Sua Igreja sobre Pedro, confere-lhe ainda a infalibilidade papal, entregando-lhe as chaves do Reino dos Céus: "...tudo o que ligardes na terra, será ligado no céu; e tudo o que vós desligardes sobre a terra, será desligado, também, no céu". (Mt 18, 18).
Assim, neste particular, ao ministrar a catequese, devemos aplicar os preceitos contidos na Primeira Aliança (Antigo testamento) com relação ao Dez Mandamentos, porém compendiados, por desiderato divino, ilustrando-se o Domingo com base na Segunda Aliança (preceitos do Novo Testamento sobre o novo dia consagrado ao Senhor e os dias santos de guarda) . Aliás, o próprio Jesus perfeitamente os compendiou, já prevendo as dificuldades que seriam impostas por fariseus modernos. Ele mesmo disse: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente. Este é o primeiro e o maior dos Mandamentos. E o segundo semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Nestes dois mandamentos se resumem toda lei e os profetas."
É oportuno salientar o complemento do 1º. Mandamento, onde consta na sua forma não compendiada: "Não terás outros deuses diante de ti... Não farás para ti escultura... Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto", tão explorado pelos aludidos fariseus, deixa estampada a cegueira de quem não quer compreender o óbvio. Pois está absolutamente claro que tal proibição, refere-se à representações simbólicas de deuses ou de objetos a que se atribuem forças sobrenaturais. O que Deus proíbe não é a confecção de Imagens religiosas, mas sim objetos de adoração ou veneração que levam à idolatria. Aliás, o respeito às imagens para o católico tem não a imagem como objeto, mas a pessoa por ela representada, isto é, Nosso Senhor, Nossa Senhora e os Santos. O próprio Deus, no Antigo Testamento, mandou Moisés fazer uma serpente de bronze, que foi colocada num suporte e vendo-a, os hebreus ficavam curados de suas feridas. Esta IMAGEM da serpente era prefigurativa de Jesus pregado na cruz: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo o homem que nele crer, tenha a vida eterna" (Jo III,14s). Além disso, Deus determinou a Moisés fazer dois querubins para cobrirem o propiciatório: Êx XXV, 18s. Salomão mandou fazer também querubins e outras figuras várias, entre as quais leões e bois: I Re VII, 29. Imagens, não ídolos! (Caso queira aprofundar-se melhor, consulte o tópico imagens na Igreja, em nossa página principal ou o artigo I do livro "Oriente").

Nenhum comentário:

Postar um comentário